Quando a produtividade começa a reduzir, nem sempre sabemos o porquê. É um problema de gerenciamento de tempo? Procrastinação? Falta de preparo para a realização da tarefa?
Todos nós temos medos autoinduzidos em relação ao nosso trabalho, talvez por causa do perfeccionismo ou falta de confiança em nós mesmos. Mas os medos que realmente afetam nossa produtividade são aqueles que, muitas vezes, não dependem apenas de nós. Embora o medo possa ser uma força motivadora, geralmente não é uma característica positiva no local de trabalho. O medo geralmente tem efeitos de longo alcance, fazendo com que os colaboradores se sintam ansiosos e incertos sobre seu emprego atual e futuro. Como os trabalhadores dependem de seus empregos para obter renda e outros benefícios financeiros, o medo no trabalho pode causar grande estresse. Se você tiver medo relacionado ao trabalho, pode ser o resultado de fatores econômicos, preocupações com a segurança ou má administração, mas você deve garantir que esses problemas não afetem sua capacidade de manter um ambiente seguro e produtivo. Os principais efeitos do medo no ambiente profissional, são: Os colaboradores que lidam com o medo geralmente sofrem estresse porque sentem que seu status no trabalho é desconhecido e imprevisível. De acordo com pesquisas, os trabalhadores que sentem falta de controle e não se sentem apoiados pelo ambiente de trabalho geralmente experimentam níveis de estresse dramaticamente aumentados. Situações estressantes e indutoras de medo podem impactar o local de trabalho através de ausências, desempenho reduzido e possíveis preocupações de segurança. Quando seus medos levarem a um estresse contínuo, discuta possíveis mudanças no trabalho com sua liderança ou consulte um médico para obter orientação. Quando os colaboradores sentem medo no trabalho e não recebem feedback positivo e encorajador de seus líderes, eles podem responder com resistência. A resistência vem do medo do desconhecido e pode ser reduzida ao fornecer informações apropriadas. A resistência pode vir na forma de produtividade reduzida, falta de participação, falta de vontade de mudar e isolamento. As lideranças podem ajudar os colaboradores a lidar com o medo e a resistência, esclarecendo questões, mantendo-se consistentes e orientando-os pacientemente em situações difíceis relacionadas ao trabalho. À medida que os trabalhadores lidam com as preocupações do trabalho que induzem ao medo, muitas vezes se sentem sobrecarregados pela incerteza. O medo de perda de empregos, cortes de salários, demissões e benefícios reduzidos pode fazer com que eles questionem o futuro da empresa e seus objetivos de carreira a longo prazo. Em uma economia em dificuldades, as perspectivas de emprego em outras organizações são muitas vezes difíceis de encontrar. Uma forma de minimizar as incertezas é incentivar colaboradores e lideranças a se comunicarem abertamente durante períodos difíceis no local de trabalho, realizando reuniões regulares, correspondendo por e-mail e participando de projetos de grupo. O medo pode levar ao silêncio no local de trabalho, forçando os colaboradores a se absterem de expressar seus pontos de vista e opiniões às lideranças e outros superiores. O medo de ofender os que estão acima de nós é natural e generalizado. Alguns colaboradores têm medo de expressar seus pontos de vista porque não querem que suas lideranças pensem que estão desafiando a autoridade ou criticando suas práticas. Como resultado, a comunicação bidirecional falha e os trabalhadores se recusam a discutir questões relevantes ao trabalho. Para ajudar a lidar com o silêncio induzido pelo medo, a empresa deve experimentar uma mudança cultural, incentivando os colaboradores a se comunicarem de maneira aberta e honesta. As lideranças devem garantir aos trabalhadores que eles não serão criticados ou excluídos por compartilharem seus pontos de vista. O medo pode ser um fator para o sucesso ou fracasso de um negócio. Os colaboradores que reagem com medo geralmente respondem a algumas crenças comuns, como a de que não são valiosos para o trabalho, podem perder o emprego ou decepcionar as pessoas. As organizações que usam o medo para motivar seus trabalhadores criam uma atmosfera em que eles só se sentem seguros quando estão alinhados com os comportamentos que a liderança exige deles. Esses comportamentos internos e externos de medo não reforçam a criatividade, o engajamento ou a inovação. Em vez de sentir valor na empresa, os colaboradores se sentem recompensados por seguir as diretrizes dos líderes, o que também reduz o uso de habilidades de pensamento crítico. A redução do medo é uma etapa essencial na criação de uma cultura de abertura e ideias da empresa. Quando você reduz o medo, aumenta a estabilidade de maneira a criar um ambiente de trabalho mais produtivo. Reduzir o medo é particularmente vital a nova geração de colaboradores que valorizam a orientação e a colaboração como parte da cultura do local de trabalho. Esta geração está respondendo aos efeitos de uma era social que apoia a necessidade de um objetivo compartilhado, incentivando a individualidade junto com o trabalho colaborativo. Alguns dos fatores que mais provocam medo em um local de trabalho, são: Idosos, geração do milênio, baby boomers ou a geração X, todos nós queremos crescer. O treinamento contínuo é essencial para podermos realizar novas tarefas, ter um desempenho melhor e nos sentirmos úteis. Então, seja qual for o seu tempo de serviço ou idade, sempre será tempo de aprender. Um colaborador distraído ou irritado demonstrará falta de interesse no trabalho. É inevitável que certos assuntos pessoais interfiram no nosso trabalho e há momentos em que se torna difícil lidar com relacionamentos ruins. Apesar disso, não devemos ter receio de enfrentar tais situações e buscar uma solução para melhorar o ambiente profissional. O fato de não recuar, mas não avançar, pode se tornar um imenso muro para nossa motivação e nossas ambições. A inteligência emocional não deve ser confundida com certos traços de personalidade, como ser agradável, otimista ou ser uma pessoa tranquila. Identificar e gerenciar nossas próprias emoções e as dos outros é essencial. Pessoas com alta inteligência emocional podem resolver uma variedade de problemas relacionados às emoções com precisão e rapidez. A falta de comunicação no local de trabalho pode levar a relacionamentos ruins entre colaboradores e tornar o ambiente hostil. Isso irá provocar baixa produtividade, relacionamentos precários e mau atendimento ao cliente. Receber feedback é essencial para crescermos profissionalmente. Mas o que acontece se as lideranças apenas destacam os erros? Isso irá formar uma crença nos colaboradores de que não são capazes, não importa o quanto se empenhem ou se esforcem. Esse tipo de atitude irá afetar a autoestima, reduzirá a produtividade e aumentará a rotatividade. Líderes sem medo são aqueles capazes de delegar. Eles vivem para aprender e inventar, impulsionam a organização para a inovação constante e permitem que os colaboradores trabalhem de forma independente. Assim como os colaboradores desejam absorver o máximo de conhecimento possível, um bom líder deve aceitar aprender com sua equipe. Os colaboradores esperam que seus líderes lhes forneçam o foco para direcionar seu trabalho. Se as pessoas no comando têm pouca capacidade de liderança, a possibilidade de ter uma comunicação ruim é alta. Líderes ineficazes exibem indecisão ou excesso de controle e falham em inspirar confiança em seus colaboradores. As questões mencionadas são problemas muito frequentes, mas que felizmente têm solução quando a organização se preocupa em promover um bom ambiente de trabalho, ter uma cultura baseada em valores e é consistente com eles. Além disso, organizações de sucesso utilizam o feedback de maneira justa e transparente, estabelecendo canais de comunicação que favorecem o aprendizado e o desenvolvimento profissional.Maiores Efeitos Do Medo
Estresse
Resistência
Incerteza
Silêncio
Maiores Causadores De Medo
Não aprendendo
Má relação com os colegas
Estagnar
Ausência de inteligência emocional
Falta de comunicação
Apenas feedback negativo
Não delegar
Quando há chefes, não líderes