Seja Um Líder Inovador Sem Ser Imprudente

Em um mundo de mudanças, os líderes precisam correr riscos: ser curiosos, estimular a criatividade, experimentar coisas novas, pensar fora da caixa e assim por diante.

Sem correr riscos, as estratégias fracassam, a execução se concentra no passado e não no futuro, as pessoas se tornam passivas e as culturas organizacionais definham. A tomada de riscos inspira as pessoas, cria um futuro e define novas direções.

Por natureza, os empresários normalmente são tomadores de risco, optando por criar suas próprias empresas em vez de trabalhar para outra pessoa.

No entanto, a linha entre o necessário comportamento de risco calculado e o comportamento imprudente às vezes é difícil de determinar.

A Inovação Sem Imprudência

Ao monitorar certos traços, os líderes podem se tornar mais autoconscientes e ajudar a evitar tendências decisivas destrutivas que podem prejudicar suas empresas e colaboradores.

É importante ir além da descarga de adrenalina do momento e considerar todos os aspectos de uma decisão antes de finalizá-la.

Então, como as lideranças podem ser  inovadoras e criativas, sem ser imprudentes? Veja algumas dicas:

Concentre-se no exterior

Ao tomar uma decisão sobre o quão arriscado é possível ser, certifique-se de que o impacto da decisão criará valor para outra pessoa.

Em uma organização, as escolhas podem ser mais arriscadas se não apenas atenderem, mas anteciparem desejos e necessidades dos clientes.

E, ainda mais arriscadas, se terão a chance de ir além de ganhar participação de mercado para criar oportunidades de mercado.

Com uma linha de visão para o valor futuro do cliente, decisões mais arriscadas valem a pena. A mudança de 10 anos da Apple para o iPhone foi, obviamente, um risco a ser ganho por causa da enorme oportunidade de mercado que poderia – e fez – criar com mais de 1,2 bilhão de celulares vendidos em uma década.

Para escolhas individuais, os riscos valem mais a pena quando a escolha cria valor para outra pessoa. O valor é definido pelo recebedor mais do que pelo doador.

Um líder pode ser mais arriscado ao dar a um colaborador uma nova oportunidade de carreira se vislumbrar o benefício futuro para o empregado.

Enquadrar o risco em termos de resultados para os outros reduz a imprudência.

Conheça as forças e limitações

Todo líder tem pontos fortes e limitações. A tomada de risco sábia expande as forças dentro do reino da possibilidade. Nossas aspirações devem exceder nossos recursos, mas não muito.

As organizações também têm competências essenciais, ou coisas que são boas em fazer. Muitas vezes precisam deixar algo para trás e evoluir essas competências para responder às oportunidades de mercado.

Por exemplo, a Kodak mudou muito lentamente da fotografia de filme para a imagem digital. Eles não eram arriscados o suficiente.

Mudar para novas oportunidades requer o acesso de talentos para buscar essas oportunidades, seja através da aquisição de novos talentos, do desenvolvimento de talentos existentes ou da parceria com outros que tenham o talento necessário.

Construir risco em forças realistas e expansíveis evita a imprudência.

Dê pequenos passos e aprenda sempre

Imprudência seria colocar “tudo em” sem sinais de sucesso inicial. As organizações precisam dar pequenos passos.

Inovações dramáticas em mercados não relacionados podem ser imprudentes sem os primeiros passos de aprendizado.

Por exemplo, os fabricantes de eletrodomésticos, automóveis, etc., que mudaram para o ramo de serviços financeiros em geral foram mais imprudentes do que arriscados.

As organizações claramente precisam se dedicar a novas oportunidades, mas as diversificações não relacionadas muitas vezes se tornam imprudentes sem a capacidade de responder.

Gerenciando o risco, começando pequeno, permite aprender e evitar a imprudência.

Crie um portfólio de riscos

A tomada de risco pode ser enquadrada com tomada de decisão paralela, em vez de tudo ou nada.

Para investidores individuais, todo gerente de portfólio recomenda a disseminação de riscos por meio de uma estratégia de alocação de ativos em vários investimentos.

Líderes que gerenciam riscos buscam opiniões divergentes, mas também sabem quando e como convergir. Um líder designaria aleatoriamente membros de sua equipe pró ou contra decisões importantes e, em seguida, encorajaria um debate público para garantir divergência de opinião.

Após esse diálogo público e forçado, o líder buscaria a convergência na solução mais razoável. Criando divergência, a convergência torna o risco menos imprudente.

Pense nas consequências

A imprudência pode ser um problema para pessoas que não têm grande preocupação com as consequências. Aqueles que ignoram o custo potencial ou as consequências de uma decisão ou ação fracassada podem ser mais propensos a tomar decisões perigosas.

O ideal é analisar os resultados possíveis e pensar cuidadosamente sobre o que poderá ser feito se o pior cenário acontecer.

Isso não quer dizer que você deve ficar paralisado pelo medo, mas sim, que você deve levar em conta outras possibilidades se o resultado de sua ação ou decisão não for o que você esperava.

Trabalhe a impulsividade

As pessoas que agem mais por impulso e que tendem a tomar decisões rapidamente sem fazer a pesquisa ou investigação necessárias são tipicamente mais propensas a tomar decisões imprudentes do que aquelas que são mais disciplinadas.

Elas são o tipo de pessoa que seguirá um plano por um tempo, mas depois jogará tudo fora com uma decisão que parece ser boa na hora, em vez de manter o quadro geral em mente.

Encare seus erros

Tomadores de decisão imprudentes têm níveis mais altos de negação. Eles preferem não enfrentar a realidade de suas escolhas.

Em vez disso, eles ignoram as consequências ou explicam por que uma determinada decisão não deu certo. Eles também minimizam o potencial de falha ou optam por desconsiderá-lo totalmente.

As pessoas que têm dificuldade em enfrentar os fatos de uma situação têm maior probabilidade de tomar decisões que não são baseadas no melhor interesse da empresa.

Essas características nem sempre são indicadores de que um indivíduo tem tendências imprudentes. No entanto, ser autoconsciente e entender sua própria personalidade pode lhe dar uma compreensão de áreas que podem ser problemáticas quando se trata de tomar decisões em seus negócios e vidas pessoais.

Entender seus traços pode ajudá-lo a compensá-los e a obter mais eficácia em todas as áreas da sua vida.

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